quarta-feira, 15 de julho de 2009

Paixão




Painho sempre me disse que esse tipo de coisa não se aprende, que acontece, é natural. Acho que a criação define muito do que você vai gostar, do que vai te atrair. Eu, por exemplo, penso muito como meu pai. Tenho uma visão mais romântica e dramática mas o gosto é o mesmo. Essa paixão é tão íntima e mexe de uma forma tão diferente comigo, que quando me deixa triste, eu perco o chão. Mas quando me dá alegria, vixe, é melhor do que batata frita. É algo me completa, que me faz querer brigar, mesmo que me digam que sou muita nova e menina pra amar assim. Acho que não tem cura. Bom, se houver uma desilusão muito grande, pode ser que o encanto não perdure e eu perca o tesão. Mas é com a convivência que a gente descobre essas coisas e é com ela que a gente aprende. Amor não tem divisão. Amor por futebol não tem sexo, idade ou categoria. É só amor. Racional e irracional do mesmo jeito!

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